Juventude x Política.

15/09/2010

Em tempos recentes é notória a ausência e o desinteresse de grande parte de nós jovens por assuntos relativos à política nacional.

Embora conquistando cada vez mais cedo, espaços e destaques profissionais em diferentes ramos da sociedade (esportes, artes, grandes empresas…etc.). Contrariamente a toda esta “ascensão” estamos cada vez mais “alheios” em relação ao cenário político de nosso país.

A cada dia somos bombardeados com novos escândalos, golpes, joguinhos de interesses e intrigas e no meio de tudo isto nós simplesmente assistimos e ignoramos sem dar a devida relevância a estes fatos.

Gerações anteriores a nossa, lutaram pela liberdade, pela democracia, pelo direito ao voto livre, organizavam-se em grandes movimentos políticos (pacíficos) como as “Diretas Já” os “Caras Pintadas” e etc., infelizmente em relação à atitude muita coisa mudou.

Hoje dispomos de grandes “armas” e instrumentos que fazem valer nossos direitos, temos o direito ao voto, a livre expressão, temos a internet como grande compartilhadora e difusora de informações, temos a Lei da “Ficha Limpa”, mas ao mesmo tempo que dispomos de tantos mecanismos, permanecemos inertes a tantas “barbáries” cometidas por nossos governantes.

Não podemos nos deixar tomar pela sensação prévia da impunidade, não podemos desistir e nem entregar os pontos, pois é isso que os nossos “representantes” querem, o nosso silêncio e nossa passividade são fundamentais para que cada vez mais a corrupção e a impunidade caminhem lado a lado neste país.

Dia 03/10/2010 com o voto consciente teremos a oportunidade de dar um “BASTA” e começar a agir e a reestruturar este país para as gerações futuras, esta é a maior e melhor arma que dispomos contra a impunidade e a corrupção, apenas para reflexão: “Pior do que está pode ficar SIM!!

Ricardo Jesus


Crítica X Comunicação

27/08/2010

Um grande elenco do humor se mobilizou, neste último domingo, em razão a limitação imposta pela lei eleitoral, que proíbe sátiras a candidatos durante a campanha.

Sobre o assunto do momento, diz Gustavo Binenbojm, professor de Direito Constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) que a discussão extrapola a reivindicação de uma categoria profissional:

“- O que está em jogo não é a defesa de interesses das emissoras ou artistas, mas a defesa da cidadania brasileira. É um direito do cidadão ter acesso a esse tipo de crítica”.

Ler o trecho acima que expõe: “… é um direito do cidadão ter acesso a esse tipo de crítica”, me fez repensar sobre a crítica.

A crítica positiva ou negativa está no nosso dia a dia. Somos auto-críticos com nós mesmos, família, amigos e, por vezes, com desconhecidos. 

A crítica está diretamente ligada ao saber ouvir. 

Saber ouvir é um aspecto de humildade que poucos líderes e liderados possuem, vale ressaltar que saber ouvir vai muito além de escutar, é uma forma de se auto-avaliar, pensar e meditar.

Na minha opinião, para que a comunicação ocorra de forma positiva (ser compreendido), devemos nos focar na maneira com que esta crítica é recebida e saber lidar com as pessoa é um ponto positivo fortíssimo.  

Buscar a melhor forma de como lidar com seus subordinados, superiores e clientes nada mais é do que personalizar a comunicação.  

Porque darei um feedback rico em detalhes se o receptor é prático e direto? Porque serei prático e direto se o receptor é detalhista e quer dados minuciosos? 

Não vejo de forma negativa se personalizarmos a comunicação à equipe, aos colegas, superiores e clientes, pois o objetivo da comunicação é ser compreendido!

Personalizar a comunicação é ser flexível, porque de rótulos já basta a política.

Maria Gabriela


Dica de Leitura: Empresa Estimulante, Equipe Atuante

27/08/2010

Como obter de pessoas comuns um desempenho extraordinário? É possível envolver toda a equipe na tomada de decisão sem prejudicar os negócios? Se você é líder de equipe e se pega fazendo perguntas como essas, certamente vai encontrar no livro Empresa estimulante, equipe atuante algumas boas respostas.
Dennis W. Bakke conta a história da AES, empresa da qual é fundador e foi presidente por oito anos. Por meio de uma narrativa sincera, que não se omite de relatar inclusive as dificuldades enfrentadas, ele apresenta um modelo de gestão empresarial baseado na premissa de que é possível “curtir o trabalho”.
O eixo desse modelo é a liderança compartilhada, na qual todos os funcionários da organização têm poder de decisão, assumem responsabilidades e são cobrados por elas. Isso torna o trabalho significativo para cada membro da equipe – que põe seu talento a serviço da organização – e faz com que os resultados esperados cheguem a ser superados.


Dica de Filme: PRENDA-ME SE FOR CAPAZ

12/08/2010
Filme muito interessante que aborda um assunto muito delicado e que tem se tornado fator de relevância quando se trata de gestão empresarial – fraudes nas empresas. Quase ninguém ouve falar desse problema porque a mídia só o noticia quando se trata de uma empresa estatal, pública, ou seja, as pequenas empresas quase nunca se mostram como sofredoras do mal.
O filme faz o gênero policial, cuja maior trama está na perseguição implacável do policial Carl Hanratty (Tom Hanks) em busca do ladrão de bancos mais famoso que burla todas as leis do país, ainda que seja somente um menino de 18 anos (Di Caprio).
Podemos pensar que os bancos de quem ele rouba são as empresas onde muito acontecem fraudes do mesmo gênero, e se ali os valores são vazios e sem referência de limites, no ambiente empresarial, problemas pessoais e de origem financeira também podem ocasionar ou propiciar a fraude. 
A fraude demonstra fragilidade dos controles internos e até uma fragilidade administrativa. Vários fatores podem ocasionar uma fraude, um deles é o fato do endividamento do sujeito que fica mais propenso a lesar a empresa onde trabalha, outro pode ser a fraqueza pessoal emocional, quando problemas pessoais afetam sistematicamente a vida profissional. 
É preciso divulgar entre os trabalhadores a legislação brasileira e internacional sobre corrupção; estabelecer compromissos com seus colaboradores de cooperação; adotar comportamento ético e legal frente a todas as ações e honrar com os compromissos assumidos. Estes são alguns dos tópicos que podemos observar neste filme e trazer para o nosso dia-a-dia na empresa.
Vale a pena assistir…
Prenda-me Se For Capaz
direção: Steven Spielberg
duração: 140 min
gênero: PolicialDisponível: em DVD em locadoras.


Delegar é Confiar no Próprio Taco

05/08/2010

Esta semana li um texto do autor Eugen Emil Pfister Jr (Consultor, educador, especialista em desempenho humano e gerencial) que dizia que delegar é confiar no próprio taco. Eu concordo com esta afirmação e acho que é mais: é confiar no taco da equipe; é ensinar a tarefa e fazer follow up, ou seja, comunicação em tempo real sobre o andamento das atividades delegadas. 

Quando delegamos uma tarefa, confiamos na competência técnica e também na responsabilidade da pessoa que irá executar o trabalho em questão. Mas, por que será que hesitamos tanto em delegar e acabamos preferindo executar nós mesmos as tarefas?

Acho que o primeiro fator é o pensamento imediatista de que “eu mesmo faço, pois estou sem tempo e é mais rápido”. Não pensamos a longo prazo e acabamos sempre atolados em tarefas que já não agregam mais conhecimento em nossa rotina. Como conseqüência, estamos sempre sem tempo para aprender coisas novas e assumir novos desafios.

Outro fator é não confiar no membro da equipe e achar que “o outro pode tomar o meu lugar ou pode executar mal a tarefa”. Isso denota falta de confiança por parte do líder na equipe. Este pensamento é totalmente egoísta, pois impedimos o outro de crescer e também não nos desenvolvemos. 

No texto havia uma frase que considero perfeita para líderes de alta performance: “Delegar é uma opção para gerentes que procuram resultados em grande escala. Pense pequeno, faça você mesmo, não delegue, e colha frutos menores; do contrário, delegue. Eis como as coisas costumam funcionar.”

Pense nisso…

Camila Gregio 


Dica de Leitura: Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

05/08/2010

Através de seu livro Sthepen R. Covey demonstra de uma forma simples e objetiva, como melhorar seu desempenho no trabalho e conquistar satisfação pessoal por meio de sete hábitos.

-Proatividade;
-Objetivo em mente;
-Prioridades;
-Pensamento na vitória;
-Compreensão (Primeiro compreender e depois ser compreendido);
-Sinergia;
-Renovação.


Dica de Leitura: De Olho no Cliente

29/07/2010
“O ouro no coração da pessoa é mais precioso do que o ouro em seu bolso.” Confúcio.
Que o sucesso de uma empresa depende basicamente dos clientes, todo mundo sabe. O que nem todos sabem – e este livro revela – é que os pequenos gestos e os detalhes são a estratégia mais eficiente para conquistar o coração e a alma do cliente. David Freemantle não tem dúvida de que é preciso aproveitar cada oportunidade para agradar o cliente, de preferência sem se tornar repetitivo, monótono ou inconveniente. Por isso, as 50 dicas que o autor apresenta neste livro mostram como estabelecer um relacionamento agradável e produtivo, baseado em pequenas gentilezas, bom humor e competência.Para construir um relacionamento vibrante, é fundamental motivar os profissionais de atendimento e transformar cada minuto com o cliente numa experiência positiva para ambos os lados. Afinal, é o pessoal de atendimento que injeta energia, vitalidade e calor nas relações com o cliente – e permite que a empresa colha as recompensas.

Editora: Sextante
Autor: DAVID FREEMANTLE
Ano: 2008

Inteligência Emocional

23/07/2010

Inteligência emocional é um tipo de inteligência que envolve as habilidades para perceber, entender e influenciar as emoções. De nada adianta a capacidade mental e o conhecimento técnico se não sabemos como lidar com as informações, com as pessoas e com a vida. É aí que entra a Inteligência Emocional.

Você já parou para refletir o quanto você merece o melhor da vida? Você existe, vive e se move no Infinito. Descobrir e conquistar a si mesmo é um trabalho para a vida inteira. O seu interior é rico de infinitas possibilidades e não há limites para o ser em desenvolvimento que está firmemente decidido a se expandir.

 Não tenha medo, enfrente os contratempos com ânimo e coragem. Arrisque-se, multiplique as formas pelas quais você pode contribuir para a vida. Você tem poder, o poder de modificar a si mesmo, o poder de criar planos, projetos, movimentos pelo bem-estar comum, o poder de inspirar e servir. A partir deste momento, torne-se consciente da sua importância no Universo.

Comece a usar a sua inteligência emocional. Pense nisto!!!

Clênia Viana de Farães


Dica De Leitura: “Este Barco Também é Seu”

23/07/2010

Quando o capitão Abrashoff assumiu o comando do USS Benfold, um navio de guerra moderno, equipado com os sistemas mais avançados da atualidade, foi como se passasse a dirigir uma empresa com toda a tecnologia disponível, mas de baixa produtividade. Consciente de que a responsabilidade de melhorar o desempenho recaía sobre os seus ombros, ele compreendeu que precisava desenvolver a sua própria capacidade de liderança antes de tentar aprimorar o navio. Em poucos meses, Abrashoff conseguiu uma tripulação constituída de pessoas confiantes, motivadas a solucionar problemas e dispostas a tomar iniciativas e assumir a responsabilidade pelos seus atos. O lema a bordo de Benfold passou a ser “este barco também é seu” e, em pouco tempo, o navio foi reconhecido unanimemente e em todos os níveis hierárquicos da Marinha como um modelo de eficiência naval. Como Abrashoff conseguiu isso? Abrashoff compartilha neste livro os seus segredos de gestão bem-sucedida, contando sua história para todos que estejam navegando nos mares incertos da administração e dos negócios.


Seu Cliente NÃO é um Inimigo.

15/07/2010

O cliente é aquele que nos traz serviços e garantia de renda, porém na maioria das vezes ele é tratado como “um inimigo”, “um mala”, “um chato” e demais adjetivos, por causa de diversos fatores que acontecem durante o dia.

Sinceramente é difícil entender o que se passa na cabeça das pessoas quando entram em conflito com o cliente. Em muitos casos o conflito surge da insatisfação de não ter um trabalho imediatamente aprovado ou ter que mudar algo que já foi feito. Isto, não justifica, o inicio de uma guerra com aquele que é nosso parceiro.

Se o cliente (mesmo sem o conhecimento técnico) questiona um procedimento por nós adotado, ao invés de receber críticas, ele deveria ter como respostas argumentos com os motivos esclarecedores e até mesmo técnicos, que justifiquem a adoção de tal procedimento. Por muitas vezes ignoramos o cliente e não damos qualquer tipo de retorno, somente para evitar qualquer tipo de re-trabalho.

É preciso entender que, embora o cliente não possua conhecimentos técnicos, ele entende do próprio negócio e possui parte do ponto de vista. Devemos agregar nossos conhecimentos técnicos aos conhecimentos gerenciais e administrativos dele, desta parceria cria-se um excelente produto final.

No mais, nós prestadores de serviços devemos deixar de nos “esconder” sob o véu de vítimas parando de responsabilizar terceiros quando algo não sai como deveria.

Algo importante também é a formalização com o cliente. É muito importante sempre registrar em proposta e/ou contrato de prestação de serviços o que pode e o que não pode ser feito, é imprescindível definir precisamente no escopo e esclarecer que poderá haver cobranças extras por serviços adicionais. Deste modo quando o cliente solicitar um serviço extra, trabalharemos com o sentimento de aumento de receitas e não com a típica “má vontade” por “trabalhar mais sem ganhar nada com isso”.

Em linhas gerais a regra para a relação, Prestador de Serviços x Clientes é a mesma para todas as situações da vida, sejam pessoais ou profissionais Trate os outros como você gostaria de ser tratado”. Se você não gosta do que está recebendo (do cliente), preste atenção no que está transmitindo.

Ricardo Jesus