Crítica X Comunicação

Um grande elenco do humor se mobilizou, neste último domingo, em razão a limitação imposta pela lei eleitoral, que proíbe sátiras a candidatos durante a campanha.

Sobre o assunto do momento, diz Gustavo Binenbojm, professor de Direito Constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) que a discussão extrapola a reivindicação de uma categoria profissional:

“- O que está em jogo não é a defesa de interesses das emissoras ou artistas, mas a defesa da cidadania brasileira. É um direito do cidadão ter acesso a esse tipo de crítica”.

Ler o trecho acima que expõe: “… é um direito do cidadão ter acesso a esse tipo de crítica”, me fez repensar sobre a crítica.

A crítica positiva ou negativa está no nosso dia a dia. Somos auto-críticos com nós mesmos, família, amigos e, por vezes, com desconhecidos. 

A crítica está diretamente ligada ao saber ouvir. 

Saber ouvir é um aspecto de humildade que poucos líderes e liderados possuem, vale ressaltar que saber ouvir vai muito além de escutar, é uma forma de se auto-avaliar, pensar e meditar.

Na minha opinião, para que a comunicação ocorra de forma positiva (ser compreendido), devemos nos focar na maneira com que esta crítica é recebida e saber lidar com as pessoa é um ponto positivo fortíssimo.  

Buscar a melhor forma de como lidar com seus subordinados, superiores e clientes nada mais é do que personalizar a comunicação.  

Porque darei um feedback rico em detalhes se o receptor é prático e direto? Porque serei prático e direto se o receptor é detalhista e quer dados minuciosos? 

Não vejo de forma negativa se personalizarmos a comunicação à equipe, aos colegas, superiores e clientes, pois o objetivo da comunicação é ser compreendido!

Personalizar a comunicação é ser flexível, porque de rótulos já basta a política.

Maria Gabriela

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